Treinador do Sporting reconhece que o resultado no Dragão foi melhor do que a exibição, garantindo que as ondas da sua viagem a Londres não condicionaram os jogadores
Expresso
28.04.2024 às 23h18
Jogo pouco conseguido do Sporting
“Resultado melhor do que a exibição. Começámos o jogo com o FC Porto a pressionar-nos quando falhávamos uma receção ou metíamos passes divididos. Deixamos o Porto crescer, mais agressivo, a criar-nos muitos problemas. Mas não tanto pelo Galeno ou pelo Francisco, mas quando saíamos para o ataque perdíamos a bola e depois o Evanilson como estava longe da pressão roda a bola, com o Pepê a aparecer e isso criou-nos muitas dificuldades. Fomos bloqueando bem as saídas do FC Porto, limitámos muito os pontapés de baliza, mas nunca tivemos um caudal ofensivo onde pudéssemos estar montados no meio-campo do FC Porto e nunca fomos tão agressivos como deveríamos ter sido. Um jogo que não foi brilhante, mas fica o resultado”
Gyokeres no banco
“Eu acho que é injusto para os outros jogadores, principalmente para o Paulinho, mas ficamos sem uma capacidade no espaço e mesmo hoje ele perdeu algumas corridas, mas é sempre um jogador que nos empurra para a frente. Perdemos essa característica. Mas ainda há duas jornadas estávamos a dizer que há cinco jornadas que ele não marcava, que estava nervoso e se calhar a equipa teve aí a sua melhor fase. Diria que dependemos de todos os jogadores mas que há uma capacidade que só o Viktor tem na equipa e nota-se bastante”
Saída de St. Juste
“Ele estava a dizer que tinha noção do perigo a partir daquele momento [da falta] e que iria aguentar. Mas os jogadores querem sempre jogar”
Inácio a ala
“Acima de tudo foi haver uma troca, o Pote, o Inácio a ir para dentro e depois também as bolas paradas eram importantes e o um para um com o Conceição. Mas foi a pensar não só defensivamente mas também ofensivamente, a tirar as referências. Um jogador como o Francisco Conceição num grande momento e nós quisemos ter um jogador diferente naquela posição”
Não há quebra de confiança?
“Sem dúvida, se o resultado fosse uma derrota seria diferente, se fosse ao contrário, o Sporting na frente e depois empate seria diferente, mas temos de ir com a mesma confiança. Mantemos esta sequência [sem perder] fazemos mais um ponto, que é importante, é menos um ponto que temos de fazer. Não vamos conseguir atingir a marca do Porto, do recorde da Liga, mas poderemos bater o Record do Sporting”
Ruído mexeu com os jogadores?
“Nada, nada. Acho que mexeu mais comigo, é normal, mas é seguir em frente, já falei o que tinha a falar. Os jogadores não sentiram nada, poderão ter sentido alguma coisa em mim mas não no jogo em si. Simplesmente não fizemos o nosso melhor jogo”